Recursos e Orientações
Guias, Recursos e Assistência para Utilizar todo o Potencial do Software ENVI-met
Capacitando os usuários para que possam prosperar: Suporte abrangente para dominar o software ENVI-met e alcançar simulações urbanas sustentáveis
Instruções passo a passo.
Nós fornecemos acesso rápido e fácil para ajudar na instalação, configuração e solução de problemas. Você encontrará instruções passo a passo e exemplos que mostram como realizar várias tarefas e usar diferentes recursos.
Fórum do usuário.
O desenvolvimento se fortalece com a troca: obtenha respostas, feedback e suporte para alcançar seus objetivos de projeto no fórum ENVI-met. Nossos desenvolvedores de software estão lá para fornecer orientação e assistência na resolução de quaisquer problemas potenciais que você possa encontrar.
Documentação técnica.
Se você deseja aprender mais sobre nosso software, dê uma olhada em nossa área de suporte, que o ajudará a entender melhor nosso produto e seus recursos, além de solucionar quaisquer problemas potenciais.
ENVI-met INÍCIO RÁPIDO
Você está procurando um guia abrangente sobre como começar sua jornada profissional com o ENVI-met? Não procure mais. Aqui, você descobrirá uma instrução passo a passo e conselhos práticos para ajudá-lo a navegar pelo processo de iniciar seu trabalho profissional com o ENVI-met.
Se você é um iniciante buscando compreender os fundamentos ou um usuário experiente em busca de aprimorar suas habilidades, este guia abrangente fornecerá a orientação necessária para iniciar suas empreitadas profissionais com confiança no ENVI-met.
Bem-vindo à seção de Perguntas Frequentes (FAQ) do ENVI-met!
Aqui você encontrará respostas para perguntas comumente feitas, dicas para solução de problemas e informações úteis.
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As áreas do modelo devem ter algumas células livres na borda do modelo onde nenhum edifício é colocado. Terrenos, perfis do solo, plantas ainda devem ser digitalizados corretamente. As células com edifícios próximos da borda do modelo podem bloquear ou canalizar o fluxo de vento, o que pode levar a grandes instabilidades e, em última instância, a interrupção da simulação.
A quantidade de células livre necessárias na borda depende da densidade e da altura dos edifícios. Como regra geral, a distância entre a borda do modelo e o primeiro edifício deve ser metade da sua altura. Isso geralmente implica em cerca de 4-8 células de espaço livres em cada limite de área do modelo. No entanto, na dimensão vertical, a distância deve ser significativamente maior (mais detalhes na próxima pergunta).
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A maioria dos estudos ENVI-met analisa o conforto térmico nos espações abertos no nível de pedestres, necessitando assim de uma alta resolução vertical. Em geral, a altura da área do modelo deve ser pelo menos o dobro da altura do edifício mais alto. Entretanto, se os edifícios forem muito altos (por exemplo 100 m de altura), seriam necessárias 100 células Z em uma resolução de 2 m para representar com precisão a área do modelo e ainda assim obter resultados de alta resolução no nível do pedestre (aproximadamente a 1 m acima da superfície). Temos a seguir, algumas soluções para diminuir a quantidade de células Z e, portanto, o tempo de simulação:
Solução A:
Use a opção telescoping para esticar as células que não estão no escopo do estudo, ou seja, começando acima da altura dos edifícios. Um fator é especificado em porcentagem e então aplicado ao tamanho de
cada célula anterior: os tamanhos das células aumentam sucessivamente. Desta forma, a altura da área do modelo é alcançada com menos células Z. Usando nosso exemplo acima: com um fator telescópico de 20 % e uma altura inicial de 60 m, agora precisamos apenas de 45 células em vez de 100 células para alcançar mais de 200 m na altura da área do modelo. Entretanto, começaríamos a expandir as células ainda abaixo da altura dos edifícios para alcançar este objetivo.
Solução B:
Usar a opção splitting para dividir a célula da grade mais próxima do solo em 5 subcélulas. As células de maior interesse estão agora disponíveis em alta resolução próxima do nível de pedestres, enquanto a resolução vertical padrão pode ser modificada para um valor bastante grosseiro como 5 m. Voltando ao nosso exemplo: com o splitting ativado e uma resolução de 5 m, precisaremos apenas de 41 células para alcançar mais de 200 m na grade vertical do modelo e ainda teremos resultados com alta resolução em nível de pedestres (ou seja, a 1.5 m de altura).
Solução C:
Use uma combinação do telescoping (Solução A) e o splitting (Solução B) com uma resolução vertical de 5m e as configurações do telescoping, descritos na Solução A. Dessa forma, precisaremos apenas de 22 células para alcançar mais de 200 m na grade vertical do modelo. Entretanto, uma vez que economizamos muitas células, poderíamos tentar melhorar ainda mais a estabilidade e assim adicionar mais algumas células Z, acima do edifício mais alto. Poderíamos também considerar aumentar a resolução vertical para 3 m ou 4 m ou escolher uma altura inicial mais alta para o telescoping, usando um fator do telescoping mais baixo.
Recomendamos que você verifique estas configurações antes de começar a digitalizar a área de seu modelo. Informações digitalizadas em 3D, tais como elementos especiais de fachada, podem ser perdidas se a grade vertical tiver que ser alterada novamente no final (e no processo é convertida de volta do modo 3D para o modo 2.5D). Use o “Model Inspector” localizado na aba Ferramentas no Spaces para encontrar a resolução vertical mais adequada para sua área do modelo.
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Sim, os perfis do solo ficam visualmente cobertos pelo terreno no Spaces, mas são usados corretamente na simulação.
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Por favor, verifique o seu arquivo CSV de forma cuidadosa. As etapas de tempo precisam ser em intervalos de 30 minutos, não devem aparecer mais de uma vez e nenhuma etapa de tempo deve estar faltando. Todas as colunas devem existir como na imagem modelo, mesmo que estejam vazias ou contenham dados inválidos.
Certifique-se de escolher o separador de valores correto e o separador das casas decimais para a importação do arquivo de texto. Verifique as unidades dos valores importados. Data e hora precisam estar na estrutura correta (exemplo: 08:00:00 e não 8:00:00). A temperatura precisa estar em kelvin ao invés de Celsius.
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Os valores padrão para estes dois parâmetros geralmente não precisam ser ajustados. Se os valores de umidade específica aumentarem muito devido à alta umidade perto do solo (isto pode acontecer tanto no Simple Forcing como no Full Forcing), pode-se baixar o valor de umidade específica a 2500 m para cerca de 8 g/kg para evitar instabilidades na simulação.
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Tudo está bem desde que o gerenciador de tarefas no Windows ainda mostre que o programa ENVI-core está usando a CPU. O ENVI-met não reage a mensagens do Windows como “Redraw yourself” durante a simulação para economizar tempo de processamento. O modelo atualizará a janela de simulação de tempos em tempos.
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O tempo de simulação depende de três aspectos principais:
- Hardware: quantos núcleos existem, qual é a velocidade da CPU, quanto tem de memória RAM disponível. Observe também que apenas algumas versões do ENVI-met permitem o processamento paralelo.
- configurações da simulação: por exemplo, simulações de poluentes com processo químico ativo demoram mais tempo do que as simulações padrão.
- área do modelo: Mesmo que a área do modelo seja bastante pequena em suas dimensões horizontais, muitos usuários escolhem uma resolução vertical muito alta. Isto pode aumentar muito o tempo de simulação e não é necessário na maioria dos casos. Veja a pergunta “Como posso encontrar a melhor grade vertical para minha área de modelo sem a necessidade de muitas células Z?” na parte sobre o Spaces.
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Se esse problema surgir, provavelmente é devido a uma instabilidade numérica. Existem bilhões de operações executadas no ENVI-met, realizadas a cada minuto e, ainda assim, todo usuário (inclusive nós) busca por uma complexidade ainda maior.
Quase todas as variáveis calculadas na simulação dependem de outros fatores espaciais e temporais, que podem dar origem a uma variável duvidosa que contém valores irreais. Isso pode ser corrigido internamente por outra dinâmica do sistema, mas também pode ser que a variável inesperadamente tenha atingido um valor como zero antes de ser usada em uma operação de divisão, o que aciona a mensagem de erro.
Isso não surge em função de um erro de programação, mas sim que o conjunto de dados foi considerado incorreto durante os cálculos. Não é possível verificar a validade dos dados antes de cada operação, pois isso aumentaria drasticamente o tempo de cálculo. Um número imenso de rotinas “inteligentes” foi introduzido no ENVI-met para corrigir automaticamente os problemas mais comuns. Por fim, o modelo é uma ferramenta sofisticada e esses erros de rotina são inerentes à modelagem numérica.
Você também pode consultar o nosso central de suporte, onde muitos casos individuais são respondidos.
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Não há uma causa geral do motivo pelo qual um modelo pode não rodar corretamente. Na maioria dos casos, é necessário tentar formas diferentes para obter uma simulação estável, se os erros ocorrerem. No entanto, se sua configuração não funcionar, veja alguns pontos a serem verificados:
- O Windows está funcionando corretamente? O ENVI-met aloca uma enorme quantidade de memória para armazenamento de dados. Se um programa travar ou o Windows tiver problemas sérios antes ou durante a execução do modelo, os dados armazenados poderão ser perdidos. Não execute o ENVI-met se houver pouca memória restante, verifique se a simulação é executada na sua memória física, NÃO na memória virtual.
- O ENVI-met travou no início? Verifique o log da simulação presente na tela do computador. Use a opção “Check Model” para gerar uma revisão dos dados de saída. Verifique se os arquivos de entrada e os arquivos do banco de dados estão corretos e contêm valores realistas. Problemas na área de modelagem em geral levam a falhas na simulação.
- Cheque as condições meteorológica da borda (especialmente importante no Full Forcing!): Os valores da radiação parecem razoáveis? As velocidades dos ventos são muito baixas (<0.8 m/s) ou muito altas (> 5 m/s)? A direção do vento está mudando de forma muito rápida a cada faixas de tempo (por exemplo, de 0° a 180° em uma hora)? Os valores de umidade relativa são muito altos para seus valores de temperatura elevada, resultando em uma umidade específica muito alta?
Algumas dicas adicionais para obter uma simulação bem-sucedida:
- Afastar edifícios complexos da borda do modelo
- Aumentar as extensões verticais do modelo
- Diminuir os timesteps, se o modelo ficar instável no circuito normal de cálculo
- Simplifique seu modelo, as geometrias complexas de certas edificações podem ser ajustadas para uma configuração mais simples.
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No momento, esse recurso não foi implementado; se uma simulação for cancelada, ela deverá ser reiniciada desde o início.
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Infelizmente, isto ainda não é possível.
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Se a licença for de uma versão anterior ao ENVI-met 4.4.5, a licença BIO-met só funcionará para a antiga versão BIO-met 1.5, que está disponível separadamente em nossa página inicial (https://envi-met.info/doku.php?id=files:downloadv4).
O novo BIO-met 2.0, que foi incluído nas versões recentes do ENVI-met a partir da 4.4.5, funciona em modo paralelo (mais rápido). Uma nova licença será necessária para usar esta versão.
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O índice UTCI não pode ser calculado para velocidades de vento abaixo de 0.5 m/s. Veja aqui para mais informações: https://envi-met.info/doku.php?id=apps:biomet_utci.
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As simulações de poluente no ENVI-met são complexas. Existem muitas circunstâncias que podem levar a simulação de apenas alguns ou nenhum poluente.
Por favor, leia este documento sobre simulações de poluição do ar (http://www.envi-met.info/doku.php?id=kb:sources) para saber mais.
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Se o Terrain é usado junto com o Splitting e o mapa Leonardo é extraído com a opção “Follow Terrain”, a elevação em metros só é válida para células com uma elevação de 0 m. Tomemos como exemplo um modelo com uma resolução vertical de 2 m, que queremos que seja extraído no Leonardo com o Follow Terrain para o nível de altura 3 (já que a contagem do índice em Leonardo começa em 0, extraímos a 4ª célula acima do solo):
Célula A: Esta célula tem altura do terreno de 0 m. A extração das informações de altura ocorre a 1.4 m de altura.
Célula B: Esta célula tem uma altura de terreno de 2 m. A extração da informação de altura ocorre a 9 m de altura.
Leonardo sempre mostra a elevação que seria extraída sem o terreno e, portanto (neste exemplo) mostra 1.4 m acima do solo. Isto significa que se um edifício de 5 m de altura for colocado no modelo, ele só seria exibido na Célula A, mas não na Célula B.
É recomendável desativar o Splitting se o Terrain for utilizado em simulações para evitar estas complicações.
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A variável Temperatura do Ar é agora chamada de Potential Air Temperature. Este é um nome mais preciso para a variável, uma vez que ENVI-met sempre simula a pressão do ar padrão. Entretanto, estamos planejando acrescentar a pressão do ar como uma variável a ser ajustada no futuro. Assim, haverá uma diferença entre a temperatura do ar potencial e absoluta.
Mais informações sobre todas as variáveis de saída na pasta da Atmosphere, podem ser encontradas aqui: https://envi-met.info/doku.php?id=filereference:output:atmosphere. As descrições das variáveis de saída das outras pastas também podem ser encontradas no site https://envi-met.info.
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